domingo, 27 de outubro de 2013

O recomeço: Cap 26

Narradora Observadora:
Já estavam no restaurante, um restaurante japonês super aconchegante, havia varias pessoas por lá e todas assim que podiam olhava discretamente pra eles, não por ter algo de errado, mas sim por ter algo de tão certo, eram olhares de inveja, não necessariamente uma inveja ruim, mas uma lastima de não ter encontrado um amor assim, tão bonito. Estava mais que visível o quanto eles eram felizes juntos, ambos sorriam de um jeito que nunca haviam sorrido antes, era surreal. Eles tinham um brilho, ela até estava mais bonita, a alma deles estavam apaixonadas e isso os tornava pessoas invejadas por muitos e entendidos por poucos.
Lua: Satisfeita. – Lua disse logo após engolir a décima peça de sushi, enquanto Arthur já estava na vigésima. –
Arthur: Vou pedir a conta, ok?
Lua: Por favor... – Ela disse baixo não permitindo que Arthur ouvisse. Ele pediu a conta e logo eles estavam no carro. –
Arthur: Iai, pra onde você quer ir?
Lua: Você sabe muito bem...
Arthur: Acho que eu esqueci. – Ele disse rindo e ela fez uma cara de tédio. –
Lua: Pra um lugar aonde ninguém atrapalhe a gente.
Arthur: E o que a gente vai fazer?
Lua: Você ta de zoação com a minha cara né? – Ela disse brava e ele gargalhou. –
Arthur: Ok, ok.  Foi mal, mas é que é muito engraçado quando você fica com vergonha ou bravinha.
Lua: Quando eu realmente ficar brava você não vai achar engraçado. – Ela o olhou ameaçadora e ele levantou as mãos pro alto em forma de rendimento. Passou apenas alguns minutos e logo estavam entrando em um motel, luxuoso demais pro gosto de Lua. –
Lua: Luxuoso demais não acha não? – Ela disse assim que eles desceram do carro. Ele riu e balançou a cabeça em negação, se aproximou dela e envolveu a cintura dela com um braço. –
Arthur: Se a gente vai passar a nossa primeira noite em um motel, tem que ser pelo menos um motel foda.
Lua: É, já que não se tem paz naquela casa. – Ela disse rindo, os dois entraram no elevador e apertaram no andar aonde a moça da recepção havia indicado e dado a chave. -
Lua: Será que vão sentir nossa falta. – Ela disse chegando bem pertinho dele. –
Arthur: Quem liga? – Ele disse vidrado nos lábios dela, ela deu um sorrisinho e colocou as mãos em volta do pescoço dele esperando que ele a beijasse, e assim ele fez, a beijou como se não houvesse amanhã. Parara assim que o elevador parou, havia um corredor enorme cheios de portas, até dava pra ouvir alguns gemidos baixos o que fez Lua rir. –
Arthur: Não ri não, porque jajá vai ser você gemendo assim. – Ela gargalhou e ele soltou uma risadinha baixa, não que fosse engraçado mais a gargalhada dela o contagiava. –
Lua: Isso é muito estranho.
Arthur: Serio? Pra mim é normal. – Ele disse já abrindo a porta do quarto deles. –
Lua: Você já deve ter freqüentado vários motéis né... Eu não.
Arthur: Você preferia que eu levasse todas as garotas pra nossa cama? – Ele disse bem pertinho do ouvido dela e ela negou com a cabeça. –
Arthur: Então não reclama, você foi a primeira garota a dormir naquela cama. – Ele disse enquanto beijava o pescoço da loira que já estava com a respiração ofegante. –
Lua: Você mente muito mal.
Arthur: Ok, a Mel e a Lau já dormiram lá... Mais não conta. – Ela sorriu e o puxou pra um beijo desesperado, as mãos de Arthur percorriam pelas costas dela, e as dela tratavam de tirar a camisa dele, deixando a mostra o peitoral muito bem definido que tanto afetava a loira. –
Lua: Você tinha que ser tão gostoso? – Ela disse enquanto passava as unhas no abdômen dele, que retraia sentindo cócegas. –
Arthur: Eu que te pergunto, você tinha que ser tão gostosa assim? – Ele disse apertando a bunda dela ainda coberta por uma saia jeans. Ela sorriu maliciosa por causa do ato dele e voltou a beijá-lo com desejo, até o fôlego acabar por completo. –
Lua: Eu acho que você já pode tirar minha roupa. – Ela disse ofegante e ele sorriu, ele adorava o jeito desinibido que ela tratava qualquer assunto, principalmente um assunto que tantas garotas têm receio de falar abertamente: Sexo... Como ela havia “aconselhado” ele tirou peça por peça até deixá-la apenas de calcinha e sutiã, ela tratou de se livrar da calça dele em dois tempos. Enquanto se beijavam Arthur ia guiando Lua até a cama, logo ela estava deitada sobre a mesma com ele por cima deixando altas marcas no pescoço dela e ela retribuía o favor arranhando as costas dele sem nenhuma dó. Logo o sutiã dela se encontrava no chão junto com as outras peças. Ele desceu os beijos até os seios da garota aonde começou a chupar e a morder cuidadosamente, arrancando suspiros e gemidos baixos da mesma. Assim que se satisfez ali Arthur voltou a se apoderar dos lábios de Lua, que se virou ficando por cima dele, sentando em sua intimidade ainda coberta pelo tecido fino da cueca Box do moreno, já era bem nítido a excitação de Arthur e enquanto o beijava Lua soltava gemidos baixos ao sentir sua intimidade roçar com a dele. Ele passava as mãos nas coxas dela e subia até a bunda aonde arriscou dar um tapa fraco, que fez a loira soltar uma risadinha sacana. Ele mais uma vez ficou por cima sem cessar o beijo, começou a brincar com os elásticos da calcinha dela como se pedisse permissão pra retirá-la, Lua sorriu e mordeu o lábio inferior. –
Lua: Tira. – Ela mandou, ele obedeceu. Logo Arthur estava abaixado fazendo um maravilhoso oral na loira, que apenas gemia, gemia alto. Alguns minutos depois ele voltou a beijar delicadamente o pescoço dela que ainda lutava para normalizar a respiração, assim que a normalizou de mansinho ela ficou por cima e retirou a cueca de Arthur, ajoelhou-se no chão e com as duas mãos acariciou a intimidade do moreno, ele jogou a cabeça pra trás e gemeu baixinho. Ela soprou seu membro e foi o colocando na boca bem devagar, retribuindo o oral maravilhoso que ele lhe havia feito, as mãos dele pousava nos cabelos da loira a incentivando enquanto ela se empenhava ao máximo pra lhe proporcionar muito prazer, e considerando os gemidos dele, ela estava conseguindo. –
Arthur: Vem cá. – Ele a puxou pelos braços e a colocou deitada na cama, ele abriu as pernas dela e a puxou pra mais perto dele e a beijou. Sem parar o beijo ele penetrou em Lua a fazendo partir o beijo e gemendo baixo, os movimentos eram bem lentos o que causava aflição na loira. –
Lua: Thur... – Ela disse baixinho, e ele aproximou o ouvido da boa dela. –
Lua: Chega de brincar. – Ele riu e sussurrou um “você que manda” e aumentou consideravelmente os movimentos, ele a estocava sem dó, sem pausa nem para respirar, ela apenas gemias e torcia os lençóis. –
Lua: Droga... Thur... Thur. – Ela gemeu alto e passou as unhas mais uma vez nas costas dele, não que eles tivessem percebido, mas as costas dele já sangrava em alguns locais. A excitação era tanta que ele nem sentia dor, concentrava apenas em fazer o que ela tanto pedia gritando... Fode-la. –
Arthur: Merda... – Ele gemeu baixinho e diminuiu as investidas. Sem nem dá um tempo ele sentou e a colocou sentada por cima dele e foi a ajudando a quicar em cima de seu membro, ao passar do tempo ela foi pegando fôlego e já não precisava de ajuda alguma, quicava sentava e rebolava rápido, possuída pelo tesão. Ele segurava firme no quadril da loira e ela continuava o arranhando, agora nos braços. Os dois foram chegando ao ápice e juntos iam aumentando a altura dos gemidos, logo Lua chegou ao orgasmo e cessou com os movimentos caindo sobre ele, ele a deitou na cama e assim que saiu de dentro dela gozou sobre os lençóis, não que ela lembrasse mais eles não estavam usando camisinha. Ele foi até o banheiro e voltou de cueca. -
Lua: Vem cá... – Ela o chamou manhosa e ele sorriu e se aproximou dela deitando ao seu lado, ela deu-lhe um selinho demorado e se deitou bem agarradinha ao peitoral dele. Ele apenas ficou a observando, todos os dias ela o surpreendia, todos os dias ela era linda de um jeito nos olhos dele. E ele pensando que nunca encontraria uma forma em que ela ficasse mais linda do que assim que acorda. Encontrou, ela indo dormir, completamente desgrenhada, soada, ainda com a respiração ofegante, manhosa e tudo isso depois de uma noite inteira gemendo em seus braços. -

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O recomeço: Cap 25

POV Lua:
Eu fiquei muda, completamente sem fala. Saiam múrmuros, apenas.
Arthur: Diz alguma coisa, pelo amor de Deus.
Lua: Na na na namorar?
Arthur: é Lua, namorar. – Ele já estava impaciente. Entendo, já era a quinta vez que eu repetia a mesma pergunta. –
Arthur: Você só precisa me dizer, sim ou não.
Lua: Na-não é simples assim. – Eu não conseguia pronunciar uma frase sem gaguejar. Meu Deus, porque isso agora? –
Arthur: Claro que é. Lu, eu vou ser sincero. Eu posso não saber ainda denominar o que eu sinto por você, mas eu sei. Eu sinto que é uma coisa forte, uma coisa que eu sei que nunca vou sentir por ninguém e eu quero mais do que um lance, eu quero você pra mim entendeu? Minha. Eu quero cuidar de você, o quanto der, o quanto quiser.
Lua: Eu... Eu não sei o que falar. – Ele se aproximou e passou a mão delicadamente no meu rosto fazendo um carinho gostoso que me fez fechar os olhos e até esquecer a confusão que se passava em minha cabeça. Ele encostou seu nariz no meu, me fazendo sentir sua respiração próxima a minha. Em uma coisa ele estava certo, era forte. Muito forte. –
Arthur: Diz pra mim, você quer ser minha? – Ele disse baixinho ainda com as mãos no meu rosto. Abri os olhos e lá estavam eles, o par de olhos mais lindos que eu já havia encarado. Era tão estranho olhar pra ele e sentir uma paz, quando na verdade Arthur Aguiar sempre fora meu inferno. Estava mais do que na hora de me livrar daquele passado. –
Lua: Diz pra mim, você quer ser meu? – Ele sorriu, e depois de quatro anos eu estava em casa. Ele era meu lar, e eu vou ser sincera, não acredito em almas gêmeas ou frutas pela metade, mas eu acho que a gente se pertence de alguma forma. Ele me beijou, e foi o melhor de todos. –
Arthur: Sabe aquele ditado?
Lua: Qual?
Arthur: Que a pessoa errada sempre funciona melhor?
Lua: Pra mim, errado com errado acaba em putaria.
Arthur: Você tem que arruinar com o meu momento romântico. – Eu gargalhei e ele me calou com um beijo, o melhor de todos. Eu sei que eu já falei isso, mas é que porra eram mesmo os melhores beijos do mundo... E veja só, eram só MEUS. –
Narradora Observadora:
O dia foi passando, dando espaço pra mais uma noite. Arthur estava deitado em sua (não tão sua) cama depois de um banho relaxante. Lua agora se apossava do chuveiro, ela cantava uma musica qualquer e ele ria ouvindo a voz completamente desafinada dela, e acreditem se quiser ele adorava... Ela saiu do banheiro enrolada em uma toalha e com outra nos cabelos, sorriu sem entender o porquê do riso dele. –
Arthur: Você canta muito bem. – Ele disse rindo. –
Lua: Você é ridículo. – Ela disse vermelha de vergonha e ele gargalhou. –
Arthur: To falando serio pow, uma diva.
Lua: Vá a merda Thur.
Arthur: “Thur”... Adoro esse apelido saindo da sua boca. – Ele disse olhando pro teto, como se falasse consigo mesmo. –
Lua: Thur...Thur...Thur...Thur e Thur. – Ela repetiu várias vezes, bem devagar enquanto subia na cama de quatro, ficando por cima dele. Ela já estava vestida, com trajes curtos. Mas vestida. Uma blusa de banda velhinha que ia até a metade da coxa dela e uma calcinha shorts. –
Arthur: Eu poderia ficar ouvindo a tua voz o dia inteiro. Todos os dias.
Lua: Não se preocupe, eu não faço o tipo calada. – Ele riu e ficou por cima dela. –
Arthur: Você tem resposta pra tudo não é mocinha?
Lua: Aham.
Arthur: Quero vê quando não tiver.
Lua: Quando não tiver eu te beijo, quer resposta melhor que essa? – Ele riu e aproximou o rosto do dela. –
Arthur: Não mesmo. – Ele a beijou, mas o beijo não durou muito. Eles cessaram ao ouvir a mãe de Arthur gritando um “Cheguei crianças”, ele revirou os olhos e ela riu. Os dois saíram e ela estava cheia de compras. –
Meg: Sua mãe ligou Lu.
Lua: Foi?
Meg: Aham,passei o dia todo na faculdade e assim que voltar as aulas você começa na faculdade do Thur.
Lua: Nossa, vocês conseguiram mesmo a transferência.
Meg: O diretor gosta muito de mim.
Arthur: É, eu tive que aturar minha mãe de caso com o meu diretor, acredita?
Lua: Olha aí, tia Meg pegadora.
Arthur: Nada disso.
Meg: Não fala isso nem brincando que o Thur é ciumento.
Lua: A você é ciumento? – Ela disse surpresa. –
Arthur: Muito, o que é meu é só meu.
Lua: Ata. – Ela disse rindo. –
Meg: Cadê a Mel?
Arthur: Não sei, mas a senhora nem acredita. Ela conseguiu o meu estagio.
Meg: Serio? Como?
Arthur: Parece que ela ta ficando com o filho do dono do laboratório.
Meg: Eu ouvi dizer que ele é um bom garoto.
Lua: Nem tanto. – Ela disse baixo. –
Meg: O que vocês querem comer no jantar?
Arthur: Não precisa se incomodar mãe, a gente vai sair.
Lua: Vai?
Arthur: Vai.
Meg: Vocês estão tão estranhos.
Lua: Como estranhos?
Meg: Tipo adolescente quando começa a namorar e quer esconder dos pais.
Arthur: Co-como assim?
Meg: Eu fiz muito isso, parece. – Ela disse não dando muita atenção pro nervosismo dos dois. –
Lua: Pois é, mais a situação ta mais difícil do que a senhora imagina.
Meg: Impossível, deve ter uma fila de garotos doidos por você.
Arthur: Más não têm né? A gente tem que se arrumar mãe, beijo. – Os dois entraram e Lua não agüentou a risada. –
Arthur: Mãe é um bicho muito louco.
Lua: E a gente vai pra onde?
Arthur: Você pode escolher.
Lua: Serio? – Ela disse maliciosa colocando os braços em volta do pescoço dele e ele riu, riu alto. –
Arthur: Serio.
Lua: Você conhece algum motel bom? – Ele voltou a rir e fez que sim com a cabeça. –
Lua: Ótimo.
Arthur: Mais a gente tem que comer antes, porque eu to pra morrer de fome.
Lua: Sempre com o mendigo no estomago né?
Arthur: Sempre.  – E mais uma vez eles se beijaram. -

terça-feira, 8 de outubro de 2013

O recomeço: Cap 24

Narradora Observadora:
A “visitante” não sabia como reagir, muito menos o que falar, até porque mesmo com tudo que ocorrerá pra ela era difícil de entender.
Lua: Merda... –Ela sussurrou baixinho, ele a entregou uma blusa dele com cautela, por mais “errados” que estivessem ele não deixaria que vissem Lua seminua, por mais que a loira nem se preocupasse com isso, mas o que graças ao corpo de Arthur não aconteceu. –
Arthur: O que você ta fazendo no meu quarto?
Mel: Eu ainda moro aqui, não sei se vocês estão lembrados.
Lua: Nós aviamos esquecido, e estava muito bom assim. – Lua disse soltando um sorriso irônico. –
Mel: Sabe, eu realmente pensei que vocês estivessem só zoando com a minha cara, eu realmente vim aqui pedir desculpas, tentar resolver a situação. Mais veja só, não vale a pena. Eu estava certa, você não passa de uma vadia, na verdade vocês se merecem.
Arthur: Sai daqui...
Mel: Eu saio, mas só pra deixar claro. Aquele cara de ontem é filho do tal laboratório aonde você tanto queria um estagio. E adivinha quem conseguiu esse maldito estagio?
Arthur: Você... Você conseguiu? – Ele disse e seu olhar quase implorava para que Mel não arruinasse tudo. –
Mel: Consegui, e eu poderia arruinar isso em um segundo. Mais eu não sou como vocês, pode ficar com o seu estagio estúpido. – Ela ia saindo com lagrimas nos olhos quando parou na porta e ficou encarando Lua por vários estantes. –
Mel: Eu odeio você. – Ela jogou uns papeis olhando pro Arthur e bateu a porta. Lua se jogou contra o colchão deixando as teimosas lagrimas caírem, Arthur suspirou e pegou os papei com cuidado, como se estivesse pegando em uma bomba. Soltou um sorriso ao ler a carta de aprovação do tal laboratório, guardou em uma gaveta qualquer e se deitou ao lado de Lua, mas não disse nada, apenas a ficou ouvindo chorar, respeitando o seu tempo, a sua dor. Depois que dos soluços cessarem ela simplesmente virou ficando de frente para o corpo de Arthur, ele virou a cabeça a fitando. Vê-la daquela forma, com o rosto vermelho e os olhos inchados por causa do choro o causava sentimentos desconhecidos. Mas ele nem ligou, tudo que se tratava de Lua, tratava também de sentimentos desconhecidos. Sentimentos tão fortes que ele jurava que não conseguiria sentir aquilo por ninguém. –
Arthur: Vem ca, vem... – Ela fez beicinho e se aconchegou nos braços do moreno, soltando um suspiro longo, daqueles apaixonados sabem? –
Lua: Porque tem que ser tudo tão difícil?
Arthur: Não sei Lu, eu também gostaria de saber.
Lua: A gente não podia simplesmente ficar junto, porque é tão errado?
Arthur: Me diz você? Porque é tão errado?
Lua: Eu juro que seria muito mais fácil gritar com você e te colocar toda a culpa. Mas a culpa também é minha, não é?
Arthur: Eu acho que a culpa é deles.
Lua: Como assim?
Arthur: Eles estão tão ocupados achando que o nosso envolvimento é errado que nem percebem que só é errado por eles dizerem que é. Por eles não se conformarem que a gente...
Lua: Não precisa terminar, eu entendi. – Ela levantou um pouco a cabeça pra encarar o rosto dele e sorriu. Ele passou a mão no rosto dela e sorriu ao perceber o quanto os olhos dela falavam... Não coisas especificas, mais falavam... Ou melhor cantavam. –
Arthur: Eu já disse o quanto você é linda? – ele disse serio a fazendo rir. –
Lua: Acho que sim, mas pode dizer de novo. – Ele riu e a deu um selinho rápido. –
Arthur: Você é linda.
Lua: Você também é lindo. E eu nunca tinha reparado.
Arthur: Eu tinha reparado o quanto você é linda, eu só não conseguia admitir.
Lua: Agora parece fácil né? – Ela disse rindo. –
Arthur: Tão fácil que eu podia passar o dia falando.
Lua: Eu acho mais produtivo você passar o dia me enchendo de beijos.
Arthur: É? – Ele disse rindo e virando por cima dela. –
Lua: É... E a gente já pode começar. – Ela disse antes de beijá-lo calmamente, como se tivessem todo o tempo do mundo. Mas o maldito fôlego os fez partir o beijo, Arthur a ficou encarando serio, como se formulasse uma frase... E ele estava. –
Arthur: Fica comigo?
Lua: Eu já estou com você. – Ela disse passando o seu nariz no dele. Sem muito entender o que ele havia querido dizer. –
Arthur: Fica comigo, de verdade?
Lua: Eu estou com você Thur. – Ele balançou a cabeça devagar. –
Arthur: Namora comigo Lu...? – O pedido a pegou de surpresa, na verdade pegou os dois de surpresa, ele não planejava isso, mas ele encarou aquele par de olhos castanhos e percebeu que não conseguiria ficar sem olhá-los por nenhum segundo, e melhor ainda seria poder chamá-los de seus. - 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

O recomeço: Cap 23

Narradora Observadora:
Lua andava de um lado para o outro dentro do quarto, quase deixando Arthur tonto. Ela estava tão nervosa que ele não conseguia falar absolutamente nada.
Lua: Porque meu Deus? Por quê?
Arthur: Lua, para de andar.
Lua: Arthur, pelo amor de Deus. Como você não me disse isso antes?
Arthur: Eu tinha prometido, e também isso faz muito tempo. Eu não sei se ele ainda é apaixonado por você.
Lua: Ai meu Deus. O que a gente vai fazer?
Arthur: Você nada, a gente vai contar a verdade e você vai fingir que não sabe de nada. Uma hora ou outra eles vão descobrir, o Chay vai ter que entender.
Lua: Você tem certeza que quer fazer isso? Tem certeza que você quer arriscar sua amizade com ele?
Arthur: Não, eu não tenho certeza. Mas eu tenho certeza de uma coisa... – Ele disse se aproximando dela. –
Lua: De que?
Arthur: Que eu não quero arriscar isso que a gente tem. – ele colocou as mãos delicadamente sobre o rosto da loira. -
Lua: E o que a gente tem?
Arthur: Diga-me você... – Ela sorriu e ele a beijou, um beijo lento e delicado. Era claro que nenhum dos dois sabia o que tinham ou o que sentiam, não sabiam ou não tinham coragem de admitir? Façam suas apostas. –
Meg: ARTHUR, ESTOU INDO PRO HOSPITAL. – Ela gritou da porta fazendo com que eles partissem o beijo. Lua riu e o abraçou, ele gritou em resposta. –
Arthur: BEIJOOO. – Ela respondeu alguma coisa que não foi entendido por nenhum dos dois. Estavam abraçados, até Lua soltar um suspiro, não um simples suspiro, mas o tipo de suspiro preocupante. –
Arthur: O que foi? – Ele disse separando um pouco o abraço pra que pudesse olhar seu rosto. –
Lua: Eu to com medo Thur... – Ele soltou um sorrisinho meigo, aquele apelido era muito comum, mais saindo dos lábios dela era como a gloria. –
Arthur: Medo? De que?
Lua: De tudo, a gente vai enfrentar tanta coisa. E se não valer a pena?
Arthur: Como assim?
Lua: Se depois de nós enfrentarmos tudo, não der certo. Se a gente não der certo?
Arthur: Isso é um risco que vamos ter que correr.
Lua: Exatamente, você ta disposto a isso?
Arthur: Lógico, você não?
Lua: Eu não sei... A gente vai magoar muita gente. – Ele respirou fundo, passou as mãos pelos cabelos, ele havia se irritado e ela havia reparado. –
Arthur: Então procure saber. – Ele disse frio e saiu do quarto pisando fundo. –
Lua: Droga. – Ela sussurrou e se jogou na cama irritada. Depois de alguns estantes ela pegou uma camisa dele e uma calcinha short e foi tomar banho. Depois de se vestir ela se preparou pra terminar aquela conversa, saiu do quarto e foi até a sala, ele não estava lá, nem na cozinha. Foi até o quarto de Meg que tinha a porta entre aberta, entrou devagar e logo chamou a atenção dele. Ele a olhava confuso, ela se escorou na porta e ficou apenas olhando. –
Arthur: O que você quer?
Lua: Não faz isso.
Arthur: Eu não to fazendo nada.
Lua: Não me trate como se não gostasse de mim.
Arthur: Esse é o problema. Eu gosto. – Ela sorriu, fechou a porta e se aproximou dele, sentando em seu colo. –
Lua: Eu não quero perder você...
Arthur: Por quê?
Lua: Por que... Se eu te perder, eu me perco.
Arthur: Você não vai. – Ele disse antes de beijá-la, um beijo não tão calmo mais também não tão desesperado. Assim que o fôlego começou a acabar Lua se levantou e o puxou pela mão, saíram do quarto de Meg e voltaram pro deles, Lua o empurrou fazendo com que ele caísse deitado sobre a cama, o moreno gargalhou como se estivesse vendo um filme de comedia, deixando-a mais provocante, ela subiu em cima dele sentando na sua ainda vestida intimidade. Com o ato a gargalhada cessou e agora foi a vez dela de rir. –
Lua: Ué, cadê a gargalhada?
Arthur: Não tem mais graça.
Lua: imaginei. – Ele sorriu e a puxou pra um beijo, um beijo cheio de malicia e fúria, era incrível como se encaixavam, Lua estava meio que de quatro por cima dele enquanto o beijo ainda rolava desesperado, as mãos do moreno acariciavam a parte de trás das coxas da loira, causando arrepios. -
Arthur: Vamos nos livrar desses panos? – Ele disse com um sorriso malicioso e ela apenas assentiu e voltou a se sentar por cima de sua intimidade ainda coberta por um calção. Ele ia desabotoando botão por botão, lentamente. Sim, ela havia colocado uma camisa social dele, ele tinha umas três que só usava em casamentos e eventos especiais, ou seja, uma vez na vida. Mas ficava tão bem nela, que cogitava a ideia de comprar outras só pra ter o prazer de retirar cada uma de seu corpo. Assim que retirou a peça ele se surpreendeu pela ausência do sutiã, sorriu e se sentou ainda com ela em seu colo. –
Arthur: Alguma vez eu disse o quanto você é linda?
Lua: Não, eu não me lembro de nenhum elogio que tenha saído sobre mim da sua boquinha. – Ela disse dando-lhe um selinho. Ele riu e passou as mãos pelas costas dela. –
Arthur: Você é linda, maravilhosa, espetacular, perfeita, minha.
Lua: Tenho duvidas quanto a ser sua. – Ela disse rindo, ele sorriu enquanto trilhava um caminho de beijos do pescoço dela até os seios. –
Arthur: Não tenha. – Ele disse serio antes de abocanhar um dos seios dela, dando atenção pro outro com a mão, ela gemia baixinho enquanto arranhava levemente a nuca dele. –
Arthur: Linda... – Ele disse antes de beijá-la. –
Lua: Lindo. – Eles voltaram a se beijar, com mordidinhas e sorrisos, dava pra vê a paixão entre eles. –
Arthur: Vem cá. – Ele a colocou por baixou e voltou a beijar seu pescoço, deixando altas marcas. –
Lua: Vou ficar toda marcada, não que você se importe.
Arthur: Com marcas feitas por mim? Não me importo mesmo. – Ela riu e ele a beijou, um estrondo os fizeram parar.”Oh, merda” pensaram. Não deu tempo de levantarem, raciocinarem ou até mesmo de respirarem. A porta do quarto foi aberta e a boca do (a) intrometido (a) foi no chão. –
Será que eles não podiam simplesmente transar em paz?

Ou eu devia dizer, fazer amor?

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O recomeço: Cap 22

Pov Arthur:
Depois de toda a confusão fomos pro quarto dormir, e eu tenho que admitir que nunca tive uma noite de sono melhor do que essa, com ela ressonando lindamente sobre meu peito, trazia uma paz indescritível, pela primeira vez em anos eu me sentia bem, em paz comigo mesmo e com o mundo. Meu Deus, que poder ela tem sobre mim?
Antes de pegarmos no sono eu prometi pagar cada centavo da multa e da fiança, mas queria que ela não contasse nada pra minha mãe ainda, sem me impressionar tanto ela aceitou de cara, era incrível como ela me entendia, nem Chay que esteve ao meu lado em todos os mementos da minha vida parecia me conhecer tão bem... Falando em Chay, meu Deus o que seria da nossa amizade? Eu até pensei em pedir pra deixar esse nosso “lance” em segredos por alguns tempo, mas só de imaginar que ela teria uma idéia errada, como se eu tivesse vergonha ou algo do tipo espantava qualquer pensamento, demorei demais pra fazer ela admitir que a gente, por mais errados que fossemos, poderíamos dar certo. Não ia ser agora que eu ia perder tudo.
Já havíamos levantado, Lua vestia um short colado e curto por baixo de uma camisa minha que lhe servia de pijama, despenteada, sem maquiagem alguma, com carinha de sono, um pouco mal humorada. Pode me chamar de doido, mas era quando ela ficava mais linda, linda? Não, não. Maravilhosa.
Sentamos-nos à mesa pra tomar café da manhã e logo minha mãe apareceu saindo da cozinha com uma garrafa de café.
Meg: Bom dia meus amores. – Mamãe me deu alguns beijinhos e logo fez o mesmo em Lua, foi ali que eu percebi que estávamos completamente perdidos, ela considerava Lua uma filha, nunca aceitaria nosso envolvimento. –
Arthur: Mãe, antes que a Mel acorde eu...
Meg: A Mel já acordou, já tomou café e já saiu.
Arthur: Pra onde ela foi?
Meg: Não disse, apenas falou que tinha umas coisas pra resolver.
Lua: Já vi quem vem merda por ai, é melhor falar logo Thur. – Eu paralisei, não por ter que contar pra minha mãe, antes fosse isso. Mas vocês perceberam? Fui só eu? Ninguém percebeu o encurtamento no meu nome, formando um delicioso apelido fofo? Eu to parecendo uma garotinha com o primeiro namorado não estou? Claro que estou. Maldita Lua. –
Meg: Vocês têm alguma coisa pra me contar?
Lua: Sim.
Arthur: Não.
Meg: Sim ou não?
Arthur: Não.
Lua: Arthur. – Ela me repreendeu. –
Arthur: Eu... Eu quebrei o vaso de cristal. – Por uma sorte do caramba me lembrei que Mel tinha feito isso e era uma das coisas que minha mãe não havia incluído na longa lista do desastre daquela descoberta, Lua me fuzilou, juro que se olhar matasse naquele estante eu seria um presunto estirado no chão da sala. –
Meg: Ah, é só isso? Não tem problema. – Ela sorriu e passou a mão pelos meus cabelos bagunçados, continuamos comendo em silencio, assim que terminou Lua apenas colocou seu prato na pia e saiu pisando forte até meu quarto... Nosso quarto. Fiz o mesmo e me preparei pra escutar muito. –
Arthur: O que você queria que eu falasse? – Disse me defendendo antes mesmo dela me atacar. –
Lua: A verdade seria uma boa.
Arthur: Querida mãe, minha irmã chegou ontem às 4 horas da manhã se agarrando com um cara nunca visto por mim ou por ninguém. Ah eu e a Lua estamos tendo um caso, tenha um bom dia no hospital. Te amo. – Falei irônico. –
Lua: Assim soa ridículo.
Arthur: É ridículo !! Não podemos falar nada antes de descobrirmos o que nós sentimos um pelo outro. Não faz sentido começar uma guerra sem solucionar a guerra dentro de nós.
Lua: Você tem razão. – Ela disse se jogando na cama, eu me aproximei ficando por cima. Ela me olhou, passou as mãos pelo meu rosto e sorriu. Já disse o quanto ela era perfeita? –
Lua: Vamos contar pro pessoal?
Arthur: Não acho justo esconder isso deles, principalmente de Chay.
Lua: É, eu sei. Ele é como um irmão pra você.
Arthur: Não, não é por isso Lua.
Lua: Não? – Sentei-me ao lado dela e ela fez o mesmo, me encarando curiosa. –
Arthur: Lembra que eu disse que não era só a Mel que sairia machucada dessa historia?
Lua: Lembro você mentiu pra mim.
Arthur: Pois é, eu menti mesmo.
Lua: Quem Arthur?
Arthur: O Chay... Eu não menti por maldade, apenas não podia contar por conta de uma promessa que eu fiz, promessa essa que eu acabei de quebrar.
Lua: Eu não to entendendo nada. Porque raios o Chay, logo o Chay desencanado do jeito que é, ficaria magoado?
Arthur: Ele sempre foi apaixonado por você, e eu temo que ainda seja.
Lua: O QUE???

terça-feira, 17 de setembro de 2013

O recomeço: Cap 21

Narradora Observadora:
Lua: Aqui. – Ela disse jogando um envelope gordinho em cima da mesa do delegado. Ele a fitou por alguns estantes antes de pegar o envelope e arregalar os olhos surpreso. –
Juliano: Você ta de brincadeira? Como você arranjou todo esse dinheiro a essa hora da madrugada?
Lua: Isso não lhe convém. Já está aí o dinheiro da maldita finança agora o solte. – Ele a olhou por mais alguns minutos e se levantou, chegou perto dela e falou baixinho. –
Juliano: Se você não fosse tão gostosa eu te prenderia por desacato. – Ela ficou intacta e logo ele saiu da sala, a vontade dela era de ter-lhe esbofeteado, mas ser presa não estava nos seus planos. Passou alguns estantes e ele voltou. –
Juliano: Bom, está tudo em ordem. Espere lá fora, ele logo vai ser solto. – Ela saiu da sala do delegado e se sentou em uma cadeira na sala de espera. Logo pode ouvir o barulho da cela sendo aberta, alguns presos reclamavam e logo Lua pôde vê Arthur na porta recebendo seus pertences. Ela levantou rapidamente e abriu um dos mais lindos sorrisos já escapado daqueles lábios, assim que ele tirou os olhos do policial, sorriu imediatamente, era como se ele soubesse que aquele sorriso era dele, só dele e de mais ninguém. –
Arthur: Você é demais. – Ele disse antes de tomá-la em seus braços em um abraço apertado. –
Lua: Eu sei. – Ele riu e a beijou, um beijo apressado, como se ele tivesse medo que aquele momento acabasse em uma crise de sanidade qualquer. –
Arthur: Diz pra mim que você tava falando serio e que não vai vim com o papo de que é errado? – Ela riu, falando assim ela parecia uma doida indecisa. Talvez ela fosse. –
Lua: Errado é, mas é bom errar de vez em quando.
Arthur: Nesse caso, de vez em sempre. – Ela sorriu e ele a beijou novamente. –
Lua: Vamos embora daqui? Não agüento mais esses policiais me olhando como se eu fosse um monumento.
Arthur: Você é quase isso. – Ele disse olhando pro corpo ela e a fazendo gargalhar. Os dois pediram um taxi, mas ficaram esperando do lado de fora da delegacia, depois de saber o que foi dito pelo delegado Arthur não queria Lua ali dentro de forma alguma. O taxi não demorou muito a chegar e logo estavam em casa. Entraram de fininho, Meg não estava em casa, provavelmente estaria em mais um de seus infinitos plantões, ela havia se candidatado a passar mais horas no hospital desde que Arthur havia perdido o emprego de garçom por brigar com um cliente. O quarto de Mel estava trancado mais não parecia ter ninguém. –
Lua: Aonde essa louca se meteu?
Arthur: Quem se importa em onde a Mel está?
Lua: Ninguém?
Arthur: Ninguém. – Eles sorriram e se beijaram, foram andando a trancos e barrancos até chegar ao quarto de Arthur, ele a encostou na parede e assim ficaram se amassando, se tocando, sentindo um ao outro. Lua tirou a blusa dele devagar e colou seus lábios no pescoço já suado de Arthur, ela distribuiu vários beijos molhados por toda a região, às vezes descendo pelo peito dele enquanto arranhava de leve suas costas. –
Arthur: Você vai me deixar louco. – Ela riu e aproximou os lábios do ouvido dele e de uma forma sensual respondeu –
Lua: Quem disse que essa não é a intenção? – Ele apenas riu e a puxou pra mais perto, colando seu corpo no dela, mais uma vez selaram os lábios com um beijo longo, calmo e desesperado ao mesmo tempo. Era como a liberdade e o presídio ao mesmo tempo, se sentiam livres pra viver esse sentimento intensamente, mas ao mesmo tempo se sentiam presos por esse sentimento. –
Lua: O que é isso? – Ela perguntou enquanto ele se apossava de seu pescoço. –
Arthur: O que?
Lua: Isso, que a gente sente...
Arthur: Não sei... Só sei que é bom muito bom. – Ela sorriu e o puxou pra mais um beijo. Ela retirou o salto e logo ele estava deitado sobre a cama com ela por cima dele o beijando. As mãos dele estava sobre a bunda da loira por baixo do vestido, ela roçava sua intimidade na dele e gemia baixinho a fim de o provocar. Arthur se sentou e ainda com ela sentada sobre ele começou a beijar o pescoço dela e ir descendo com os beijos até aonde o vestido permitia, suas mãos já estavam na barra do vestido, pronto pra retirá-lo e o jogar bem longe quando ouviu vozes, uma muito conhecida... Outra nem tanto. –
Lua: O que foi isso? – Lua perguntou partindo o beijo. –
Arthur: Eu não sei. – Lua levantou e os dois saíram de fininho até a sala, Lua estava agarrada a um dos braços de Arthur, os dois completamente desgrenhados, com os buços marcados e o resto das roupas amassadas. Ok, Lua até que estava vestida, mas Arthur nem tanto. Ele acendeu a luz de supetão e recebeu dois olhares assustados. Um mais irritado do que assustado, Mel se agarrava sobre a mesa de jantar com um cara completamente desconhecido. –
Arthur: Que pouca vergonha é essa Melanie?
Mel: Eu não sabia que você estava em casa.
Arthur: É mais eu to.
Mel: Não enche ok?
XX: É cara, volta pra tua mina e deixa a gente em paz.
Mel: Não essa piranha não é mina dele... – Ela olhou pra Lua com um olhar ameaçador. –
Lua: Piranha? Eu vou te mostrar quem é a piranha sua vagabunda. – Lua partiu pra cima de Mel sendo que foi segurada por Arthur antes que sua mão encostasse em Mel. –
Arthur: Ai que você se engana querida irmã, A Lua é minha mina mesmo.
Mel: Ata, conta uma piada melhor.
Lua: Você é muito burra mesmo não é? O que você acha que nós estávamos fazendo sozinhos aqui antes de sermos estupidamente interrompidos?
Mel: Você realmente é uma vadia, mas também... Filha de peixe, peixinho é.
Lua: VOCÊ NÃO DISSE ISSO. – Ela conseguiu se soltar dos braços de Arthur e dessa vez a mão de Lua tocou o rosto de Mel, com força e precisão, uma, duas, três vezes até ser interrompida novamente por Arthur. –
Mel: É apenas a verdade, dói né?
Lua: Vai doer é a minha mão na sua cara sua vadia.
Arthur: Para Lua, não vale a pena. E você cara, ta fazendo o que aqui ainda? Vaza. – Ele foi pra cima e logo o carinha saiu pela porta deixando Mel furiosa. –
Arthur: E você vá pro seu quarto agora.
Mel: Você não manda em mim.
Arthur: MANDO SIM PORRA, VAI JÁ. – Ela engoliu seco e saiu pisando forte pro quarto. –
Lua: Ridícula.
Arthur: Isso mesmo, ela é uma ridícula então nem da bola pro que ela fala.
Lua: Estragou o clima. – Ela disse com um meio sorriso. –
Arthur: Vai haver outras oportunidades. – Ele disse rindo e arrancando uma gargalhada gostosa dela, e eles se beijaram não pela primeira vez e nem pela ultima naquela madrugada... -

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O recomeço: Cap 20

Narradora Observadora:
Assim que chegaram a delegacia Arthur foi colocado em uma cela sem nenhum aviso prévio, sem despedidas nem nada do tipo. Logo o delegado chamou o policial encarregado do caso para saber a porcentagem de álcool que foi detectado. Enquanto isso Lua se desesperava na sala de espera e quase afundava os botões do celular tentando ligar para a mãe de Arthur, sem êxito algum ela enxugou as lagrimas ajeitou os cabelos e o vestido e foi até o guarda.
Lua: Eu gostaria de falar com o delegado.
Policial: Eu vou vê se ele já está podendo atender. – Ele entrou na sala do delegado e depois chamou Lua, o delegado logo se aprumou na cadeira por ver uma jovem tão bonita. –
Lua: Bom, senhor... Juliano. – Ela disse lendo o crachá que ele tinha pendurado no pescoço. –
Lua: Eu gostaria de saber quanto é a fiança.
Juliano: Você não acha que é muito nova pra tratar desse assunto? Eu me sentiria mais confortável em tratar disso com alguém com mais de 20.
Lua: Com todo respeito, eu me sentira mais confortável se meu namorado não estivesse atrás das grades. Mas como isso não vai ser possível, eu só lamento ao senhor e a mim.
Juliano: Ok, você é pelo menos maior de idade?
Lua: Sim, tenho dezenove, senhor. – Ela disse entregando-o sua identidade. –
Juliano: Bom, senhorita Lua Maria. O senhor Aguiar foi pego no bafômetro infringindo a lei seca, o percentual de álcool dele foi de 0,5mg e diante da lei quando um cidadão atinge esse nível ele é detido o que já acontecerá e tem direito a uma fiança de 1.915,40 mais uma muita do mesmo valor, sem contar que a carteira do senhor Aguiar será suspensa por um ano e ele responderá um processo penal. Mas como não houve acidentes ou nenhum transtorno envolvido o processo penal será anulado do caso.
Lua: Eu posso pagar agora?
Juliano: eu me esqueci de dizer que o pagamento da multa e da fiança é a vista?
Lua: Sim o senhor esqueceu. – Ela disse passando a mão na testa. –
Juliano: Não se preocupe senhorita, assim que você pagar ele será solto.
Lua: Enquanto isso ele tem que dormir aqui?
Juliano: É a lei.
Lua: Eu posso vê-lo?
Juliano: Poder a senhorita não pode, mas abrirei uma exceção. Levem ela até a cela do senhor Aguiar. – Dois guardas a levaram até a cela e só de vê-lo Lua voltou a chorar, eles deram as mãos mesmo que existisse uma grade atrapalhando. –
Arthur: Quando vão me soltar?
Lua: Quando a fiança e a multa forem pagas.
Arthur: Quanto?
Lua: Se meus cálculos estiverem certos é 3.830,80 a vista.
Arthur: A vista???
Lua: É, eu... Sinto muito.
Arthur: Minha carteira foi detida?
Lua: Por um ano.
Arthur: Você conseguiu falar com a minha mãe?
Lua: Não, mas já sei como resolver. Confie em mim, você não chegará nem a dormir aqui.
Arthur: O que você vai fazer Lua?
Lua: eu vou pagar a sua fiança.
Arthur: Você não tem esse dinheiro Lua.
Lua: Eu não, mas minha mãe tem.
Arthur: Eu gostaria de poder dizer pra você não fazer isso, mas...
Lua: Você não pode. Eu vou até um caixa eletrônico 24 horas e vou sacar esse dinheiro.
Arthur: Lua nenhum caixa eletrônico saca essa quantia de uma vez.
Lua: Vai ter que sacar. Eu vou dá um jeito, não se preocupa. – Ela selou seus lábios ao dele e os dois engataram em um beijo calmo. –
Arthur: Obrigada.
Lua: Não agradeça, a culpa foi minha. – Eles se beijaram mais uma vez e Lua saiu, quando já estava na porta que separava as celas da delegacia ela gritou. –
Lua: Aguiar???
Arthur: Oie Lua...
Lua: Existe um “nós”. – Ela nem o deu chance de falar nada apenas saiu rápido e ligou pra um táxi, enquanto esperava o táxi tratou de ligar pra sua mãe, precisava avisar que iria sacar quase 4 mil reais de uma vez. –
Lua: Mãe, eu preciso que você fique calma.
Amanda: Você sabe que horas são aqui Lua?
Lua: Sei mãe, aqui também é de madruga. Eu vou ser rápida. Vou precisar sacar aproximadamente 4 mil reais, tipo agora.
Amanda: O QUE? VOCÊ TA LOUCA LUA MARIA?
Lua: Mãe, o Arthur foi preso.
Amanda: O QUE? ESSE MENINO NÃO TEM JEITO MESMO, É UM INCONSEQUENTE.
Lua: Mãe, a culpa não foi dele. Foi minha.
Amanda: O que você fez?
Lua: Mãe é uma longa historia e eu estou correndo contra o tempo. Eu só preciso que você entenda que é importante pra mim tirar ele dessa delegacia.
Amanda: Porque?
Lua: Porque eu acho... Eu acho que estou apaixonada por um inconsequente